Uma entre muitas seitas minoritárias da nossa sociedade. É, entretanto, bem mais poderosa que a maior parte das seitas por se concentrar entre membros da aristocracia acadêmica.
São abertamente contra tanto a ideia de um Deus ou deuses pessoais (e portanto contra ideias que qualquer coisa possa ter sido criada), quanto à de uma unidade fundamental ou qualquer tipo de conexão orgânica entre as diversas partes da Realidade. Na maior parte das suas versões, são fortemente tributários das seitas estóicas, defendendo que o universo é suportado por Leis abstratas e atemporais, fixadas desde os primórdios, às quais todos os fenômenos precisam obedecer. Negam-se a atribuir qualquer papel a um eventual criador destas leis, tomando estas portanto como entes fundamentais.
Não possuem livros sagrados, embora tenham grande veneração por alguns livros de "profetas" ou "iluminados" - como eles encaram alguns técnicos científicos. Da mesma forma que Jesus, um judeu, teria marcado a virada para o cristianismo, o profeta Newton, cristão, teria marcado a virada para a visão religiosa deles. O adjetivo "iluminado" e suas variações é muito usado como autodenominação de seus membros. Mas de uma forma geral baseiam sua fé em um programa de experiências controladas que a doutrina deles considera fundamentais. Críticos alegam que muitos fenômenos não são abarcados por estas doutrinas, e são rapidamente descartados pelos céticos como ilusão ou charlatanismo.
De forma mais ou menos discreta, muitos trabalhos acadêmicos são fortemente marcados pelas concepções da seita cética, que, segundo seus membros, é apenas a verdade suprema sendo investigada. Em metade dos países da América do Norte, há uma forte tensão entre a seita cética e a seita cristã dos conservadores.
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