O horário de verão é um ritual
Maia incorporado à cultura de países da américa central e posteriormente Estados Unidos e outros países do mundo.
Se originou como um período festivo Maia intermediário entre as datas que homenageavam dois grandes deuses: o Deus que representa o Verão e o Deus que personifica o Tempo.
É um dos poucos rituais de povos pré-colombianos que resistiram a colonização espanhola e perduram em sociedades latino-americanas até hoje.
Ela consiste, entre outras coisas, do atraso em uma hora no relógio para aumentar o dia e consequentemente as festas diurnas.
Durante a década de 1920, com a explosão do econômica, o número de imigrantes, principalmente latino-americanos aumentou consideravelmente nos estados unidos. E a grande maioria, por possuir uma baixa qualificação profissional, passou a trabalhar em cargos primários em indústrias e plantações.
No final da década, os hispano-americanos já somavam aproximadamente 90% da mão de obra de plantações de alimentos base da dieta norte americana, como batatas e tomates. E ao atrasar seus relógios em uma hora durante o verão atrasaram a colheita e por conseqüência a distribuição dos alimentos para o restante do país.
O desregulo na distribuição alimentícia gerou um enorme crise social e econômica que teve como maior marco a quebra da bolsa de Nova York em outubro de 1929.
Passada a recessão, para evitar futuras crises, os Estados Unidos passaram a adotar anualmente o atraso nos seus relógios, que ficou conhecido como "o horário de verão", além de fechar parcialmente suas fronteiras para controlar a imigração.