Primariamente, essa capacidade é o regulador da relação entre humanos e seus alimentos, diferenciando os que são gostosos dos que não são. Num nível superior, a capacidade foi expandida para julgar objetos concretos naturais, objetos concretos feitos por outros seres humanos, objetos abstratos feitos por outros seres humanos e até mesmo os próprios seres humanos. Em outras palavras, o gosto permite seres humanos tratarem tudo como se fosse comida.
As teorias sobre o gosto são muito variadas. Há os que defendem que todas as pessoas gostam das mesmas coisas e que isso é determinado pela sua matriz genética. Há os que defendem que todas as pessoas gostam das mesmas coisas e que isso é determinado por Deus. Há os que defendem que todas as pessoas gostam das mesmas coisas e que isso é determinado pela Natureza das Coisas. Há os que defendem que cada um gosta do que quiser gostar e que isso não é determinado por ninguém. Há os que defendem que cada um gosta do que quiser gostar e que isso é determinado por Éris, a Deusa Suprema. A escolha que o leitor fará de uma teoria ou uma de suas combinações lineares é, em si, um perfeito exemplo do Gosto agindo.
O Movimento Antropofágico defendia que as pessoas realmente comiam ideias e pessoas.
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